quarta-feira, 20 de maio de 2009
Cabo Frio Sunset II
Ao chegar em Cabo Frio, à tardinha, corri para ver se pegava um pôr-do-sol mas ao chegar na praia este já havia se posto, mas ainda consegui fazer as fotos abaixo. Todas as fotos foram feitas com o celular N95.
Depois do sol se por, eu caminhava pela areia ouvindo o mar e com os olhos nas estrelas. Bem à minha frente, a constelação do Cruzeiro do Sul indica que a praia é virada para o sul o que explica o por quê de todos os aviões que vão para Porto Alegre se enveredarem mar adentro. À minha direita as luzes de Arraial do Cabo, pequena cidade recém emancipada de Cabo Frio que eu vou ter a oportunidade de fotografar outro dia.
terça-feira, 19 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
UM ANO NO RIO: HORA DA VERDADE
Há um ano cheguei na cidade disposto a iniciar uma nova vida na cidade dos sonhos para mim e dos pesadelos de muitos.
Aqui encontrei paisagens de tirar o fôlego e pessoas maravilhosas.
Por outro lado encontrei níveis de corrupção que jamais imaginava existir.
Todos os setores parecem contaminados e não vislumbra-se nenhuma solução. Parece estar enraizada no Estado Gestor, à exceção de poucos.
Encontrei a indiferença do ser humano que passa sem olhar por dezenas de mendigos atirados nas ruas de Copacabana e luto para continuar sensível sem deixar que a sociedade doente me transforme. Encontrei um Estado autoritário que tira alguns miseráveis das ruas, cadastra-os e leva-os para abrigos, tirando a “sujeira da zona sul”.
Escutei de autoridades que uma bala perdida na zona sul é diferente que uma bala perdida na favela.
Vi garotos negros serem presos por tráfico e garotos brancos serem simplesmente detidos com a mesma quantidade de droga. O negro é traficante e o branco é usuário.
Assisti a um processo de autoritarismo policial nas favelas cujo único objetivo é manter contida uma massa de miseráveis que ganha pouco mais de trezentos Reais.
Aqui no Rio o direito segue à margem e as leis são outras. Ninguém usa capacete ao andar de moto. A maioria dos carros não liga os faróis à noite. Cinto de segurança? Pra que serve isso?
Para compensar todas essas mazelas, o Rio é uma cidade cheia de oportunidades, para quem sabe aproveitá-las e tem seus objetivos bem definidos. Foi assim comigo e está sendo com todos os amigos que conheci que vieram para cá com objetivos semelhantes aos meus. Acredite, é aqui que as coisas se tornam possíveis!
Minha maior decepção foi constatar que a maioria dos cariocas não sabe disso e reclama muito. A maioria nunca foi ao Cristo Redentor ou andou no Bondinho do Pão de Açúcar. Tenho um amigo que, até os 17 anos nunca havia saído de dentro de seu condomínio, na Barra! Imagina a vivência que vai ter um cara desses... é capaz de morrer de susto se for assaltado.
Mas o Rio é assim... dinâmico... em dia tu é assaltado, no outro fica amigo do ladrão.
Apesar de tudo que acontece aqui que é mostrado pela mídia, hoje o bondinho vai andar, o Cristo estará lotado, a Cinelândia vai vibrar freneticamente, o metrô não vai parar, enfim... as pessoas vão continuar vivendo e amando o Rio. E foi numa manhã de domingo, antes do sol nascer, há exatos 10 dias que eu decidi: Vou ficar no Rio. O resto de minha vida.
Como dizia a música...
O Rio de Janeiro continua lindo!
domingo, 3 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
28 Milímetros / Mulher - 28 Millimeters / Women
No Brasil, o contexto tão específico das favelas do Rio de Janeiro favoreceu o encontro de mulheres para os quais o crime, a perda violenta de um parente, de um filho e a repressão arbitrária faz parte do quotidiano.
Em 2008/2009, JR tem planos para visitar a Índia, o Camboja, o Laos, o Marcs, seguidamente de retornar ao Quénia.
Na ponta da arte contemporânea - Face 2 Face À semelhança do projeto, o objetivo é atingir os limites da arte dentro de um ambiente social e cultural, fechadas para observar a reação da população local . O desafio aqui é avaliar as possibilidades em ambientes diversos. O sucesso de tal ação seria a de oferecer a essas mulheres um estatuto digno da posição que ocupam na sua sociedade. Prova pela ação é preferível.
Na Europa e nos países ocidentais, o formato grande de exposição tem o objetivo de recordar o espírito de aventura artística.
JR
JR é um jovem fotógrafo francês que utiliza os espaços abertos como cenário para suas obras. Ruas, calçadas e fachadas compõem a sua “galleria à céu aberto”. Nelas, o artista cria e modifica o ambiente, invadindo os sentidos dos que circulam pelas cidades.
Ele trabalha com imagens gigantescas cuja base é o element humano. Faces, olhares, sorrisos e expresses são fotografados, ampliados e, posteriormente, colados em diferentes construções urbanas. O resultado é um trabalho intense, provocador, mas belo, sensível e efêmero, sujeito às ações do tempo e do clima.
Suas criações o levaram a viajar pelo mundo inteiro. Em agosto de 2008, ele veio ao Rio de Janeiro e registrou – por meio de imagens e depoimentos gravados – a vidade moradoras do Morro da Providência, na etapa brasileira do projeto Women, iniciado na África. O resultado deste trabalho deu origem à exposição 28 milímetros/ Mulheres.
Unindo o artista e o ativista dentro de si, o JR dá voz à comunidade do morro e constrói uma exposição que retira seus abitantes da invisibilidade, aproximando a favela e o “asfalto”. A exposição 28mm foi escolhida para reinaugurar a Casa França-Brasil, depois de 6 meses de obras estruturais e de restauração, e abrir as comemorações do Ano França no Brasil.
A mostra fala do cotidiano do Morro da Provicência por meio das histórias de algumas moradoras. Seus dramas, alegrias, desejos e sonhos podem ser vistos e “ouvidos” por todos. A exposição ocupa as dependências da Casa e fachadas de outros prédios e espaços públicos do Centro, como Sala Cecília Meireles, os Arcos da Lapa eo Teatro João Caetano.
Maurício Hora
Um personagem da própria favela também apresenta o seu trabalho: é Maurício Hora, fotógrafo autodidata, nascido e criado no Morro da Providência. Maurício já expôs seu trabalho no Centro Cultural José Binifácio, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e no FotoRio. Durante o Ano do Brasil na França, ele atuou como director de fotografias do projeto Favelité e levou o cenário da favela para o metro de Paris.