terça-feira, 6 de abril de 2010

CHUVA

Hoje pela manhã acordei às 05h esperando pegar meu ônibus às 07 para Cabo Frio.
A primeira surpresa ocorreu já às 05:45 quando percebi que poucos carros circulavam pelas ruas. Tomei o metrô de superfície e desci na praça General Osório, esperando conseguir um táxi. Em vão caminhei de Ipanema até Copacabana. Nada de táxis. Entrei no hotel Copasul e solicitei que chamassem um para mim. O motorista disse que não garantia que chegaria.
Nesse momento liguei para meu colega que havia saido um pouco mais cedo e ele disse que estava há uma hora preso sobre a ponte Rio-Niterói.
Por fim consegui um táxi que me deixou na rodoviária às 07:17. Descobri que o meu ônibus que sairia às 07h não havia nem chegado. Os corredores da rodoviária estavam abarrotados de gente que havia dormido lá, sem poder deixar o local em função do trânsito parado.
Às 08h recebi um telefonema informando que o presidente do Tribunal de Justiça havia cancelado todas as audiências no estado. Peguei um ônibus para casa às 08:12. Mais de uma hora no ônibus e estávamos ainda há uns 600 metros da rodoviária. O motorista retorna e pega um caminho alternativo. Após atravessar trechos inundados no aterro do Flamengo, chego na Praça Antero de Quental às 10:20, duas hora depois que saí da rodoviária.
É o caos. No ônibus fiquei sabendo pela televisão que já contabilizavam 32 mortos. Agora, enquanto escrevo, já são mais de 70. É a maior chuva dos últimos 12 anos. A ponte Rio Niterói, que havia sido aberta, está novamente fechada.

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